Fonte: Alerj/ Edição:Adilson Gonçalves
A presidente da Comissão, deputada Dani Monteiro (Psol), declarou que a Comissão pretende fazer uma mobilização, promovendo reuniões nas favelas e no interior do estado. “Por ser uma comissão temporária, agora vamos entrar na reta final, que é a de mobilização e produção do relatório. Queremos desenvolver esse trabalho de pesquisa no território, e o mais interessante é que os próprios voluntários estão construindo uma agenda de mobilização. Esta é uma comissão que tenta efetivar, sobretudo, a participação política da juventude”, argumentou a parlamentar.
A presidente da Comissão, deputada Dani Monteiro (Psol), declarou que a Comissão pretende fazer uma mobilização, promovendo reuniões nas favelas e no interior do estado. “Por ser uma comissão temporária, agora vamos entrar na reta final, que é a de mobilização e produção do relatório. Queremos desenvolver esse trabalho de pesquisa no território, e o mais interessante é que os próprios voluntários estão construindo uma agenda de mobilização. Esta é uma comissão que tenta efetivar, sobretudo, a participação política da juventude”, argumentou a parlamentar.
Participante do debate, o antropólogo Dennis Novaes, que estuda
o funk há 6 anos, assegurou que a arte e a cultura têm papeis fundamentais
tanto na comunicação quanto no cotidiano das pessoas. “Todas as manifestações
populares têm algo que é absolutamente encantador; elas são comunitárias e
envolvem centenas de famílias, que produzem música. São atos coletivos e toda
essa rede depende de muita gente, por isso gera emprego. Esse é um ponto
essencial, a quantidade de pessoas que são beneficiadas por esses trabalhos”,
explicou o pesquisador.
O cantor de rap e fundador da Roda Cultural do Paquistão, em
Manguinhos, Mc Xandy, afirmou que há mais de 100 rodas desse tipo no Estado do
Rio, e que esse ambiente proporciona reflexão e formação de pensamento crítico.
“É muito importante ter essa cultura da favela na favela. Os equipamentos
públicos de cultura ficam muito distantes da realidade dos moradores das
comunidades. Então, quando você cria uma Roda Cultural, em que você dialoga com
a cultura que já acontece na favela e que, de fato, é feita pelos próprios
moradores, é mais atrativo para a juventude”, disse.
Participaram também da reunião Carol Felix, cantora e atriz da
Companhia do Passinho Carioca; Praga, compositor de funk; Leticia Brito,
fundadora do Slam das Minas; Bruna Couto, do Coletivo Cultural Zona Norte;
JPBlack, dançarino e coreógrafo de danças urbanas; Fatinha Lima, do Favela
Cineclube Providência; Suellen Tavares, coordenadora da Casa de Jongo e da Rede
de Juventude Jongueira; e Mônica Sacramento, doutora em Educação, coordenadora
da Organização Criola e pesquisadora do Programa de Educação sobre o Negro na
Sociedade Brasileira (PENESB/UFF).
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