quarta-feira, 27 de julho de 2011

PRESIDENTA DILMA NOMEIA O ROSTO DO BRASIL E DO FUTEBOL COMO EMBAIXADOR HONORÁRIO DA COPA DE 2014

A presidenta e o rei: tabela para vitória em 2014
A presidenta Dilma Rousseff nomeou o ex-jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, "Embaixador Honorário" do Brasil para a Copa de 2014, após reunir-se com Pelé e o ministro dos Esportes, Orlando Silva, em seu gabinete, no Palácio do Planalto. Ao final do encontro, o rei do futebol afirmou que "não poderia deixar de aceitar" o convite de Dilma. Ele terá como função fazer a promoção no país e no exterior da Copa do Mundo do Brasil. A função não é remunerada.
"Eu não poderia deixar de aceitar esse convite da nossa presidenta. Como brasileiro vocês sabem que eu já faço isso desde quando nasci. Desde a primeira Copa do Mundo que eu defendo e faço a promoção do Brasil. É uma responsabilidade muito grande, mas eu não poderia deixar de aceitar", disse Pelé.
Logo após o anúncio do novo cargo, Pelé pediu o apoio dos brasileiros para a realização do mundial de futebol no Brasil. Ele lembrou a Copa da Suécia, em 1958, quando a vitória da seleção brasileira "enalteceu" o nome do país. Segundo ele, todos os 190 milhões de brasileiros precisam contribuir para a organização do mundial.
"Eu gostaria de pedir para todo o povo brasileiro que acreditasse, porque estava meio confuso, meio em dúvida com alguns problemas que nós tivemos aqui e que a gente sabe ainda das condições, mas que podemos acreditar, porque a presidente disse que vai fazer todo o esforço e espero que a gente entregue bem essa Copa do Mundo. Agora essa administração será feita com com 190 milhões de brasileiros e todos ficaremos orgulhosos de entregar bem essa Copa", disse o ex-jogador.
Orlando Silva : "Pelé é um símbolo
 importante para o Brasil."
O ministro dos Esporte, Orlando Silva, afirmou que a presidente Dilma ficou "feliz" em receber o ex-jogador em seu gabinete. Segundo Orlando Silva, a função de embaixador é uma homenagem a Pelé "pelo que ele fez pelo esporte e pelo Brasil".
"É um homem que conhece muito do mundo do futebol. Vai nos ajudar, vai nos representar em eventos. Até junto à Fifa [Federação Internacional de Futebol]. Pelé significa superação, vitória, é um símbolo importante para o Brasil", disse o ministro.
Para o ministro, a experiência de Pelé ajudará a orientar o governo e na interlocução dentro e fora do Brasil. "Ela [presidente Dilma Rousseff] acredita que pela força da imagem do Pelé, pela história dele, um homem que viveu 10 copas, a presidente acredita que seria a melhor face da Copa do Mundo de 2014 e esse título [de embaixador] tem um pouco esse sentido", disse Orlando Silva.
O ministro afirmou ainda que está prevista na agenda da presidente Dilma a participação no sorteio das chaves para as eliminatórias da Copa de 2014. O sorteio será o primeiro evento oficial da Copa. O evento será realizado no Rio de Janeiro no sábado, dia 30 de julho.
Jogos Militares
Dilma havia se encontrado com Pelé na cerimômia de abertura da 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares, que ocorreu no Engenhão, no Rio de Janeiro, no sábado (16). Durante o evento, a pira olímpica foi acesa por Pelé, que foi escolhido por ser o atleta do século 20 e por ter jogado na seleção militar no início da sua carreira representando as Forças Armadas.

JORNALISTAS NEGROS PROTESTAM CONTRA A AUSÊNCIA DE PROFISSIONAIS DA ETNIA NA TV DOS ESTADOS UNIDOS

FONTE: PORTAL GELEDES
A Associação Nacional dos Jornalistas Negros (NABJ, sigla em inglês) nos Estados Unidos publicou manifesto contra a ausência de profissionais da etnia nos grandes canais de televisão.
Segundo a entidade, as emissoras norte-americanas têm perdido oportunidades de contratar jornalistas negros. Recentemente, a rede CNN deixou de contratar um destes profissionais. Além disso, nenhuma grande rede de televisão dos EUA possui âncoras negros em seu horário nobre, informa a NABJ.
Outra polêmica também foi a contratação de Al Sharpton, ativista negro e que atualmente apresenta um programa na MSNBC. A organização considera isto positivo mas, assim como outros profissionais pelo país, não percebe no fato um real progresso para a situação dos jornalistas negros norte-americanos.