Fonte: O Globo /Edição: Adilson Gonçalves
O
primeiro presidente da Fundação Palmares se diz triste e revoltado com os rumos
do órgão federal. Em 1988, o advogado Carlos Alves Moura ajudou a organizar as
comemorações do centenário da Abolição. Aos 79 anos, ele acusa o governo
Bolsonaro de tentar destruir as conquistas do movimento negro.
“Estou sentindo um misto
de tristeza e revolta. Tristeza porque não foi brincadeira criar a Fundação
Palmares. Revolta em ver que o racismo continua implacável”, diz o advogado.
A Palmares foi fundada no governo José Sarney, quando o movimento negro
se organizava para reivindicar espaço na política e na nova Constituição. (…)
Ontem o advogado se surpreendeu ao ler as declarações do novo
presidente da fundação, Sérgio Nascimento de Camargo. Nas redes sociais, o
ativista de direita disse que no Brasil não há “racismo real” e que o movimento
negro deveria ser “extinto”.
O primeiro presidente da
Fundação Palmares se diz triste e revoltado com os rumos do órgão federal. Em
1988, o advogado Carlos Alves Moura ajudou a organizar as comemorações do
centenário da Abolição. Aos 79 anos, ele acusa o governo Bolsonaro de tentar
destruir as conquistas do movimento negro.
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