quinta-feira, 28 de novembro de 2019

“SINTO TRISTEZA E REVOLTA”, AFIRMA CARLOS ALVES MOURA, CRIADOR DA FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES


Fonte: O Globo /Edição: Adilson Gonçalves
O primeiro presidente da Fundação Palmares se diz triste e revoltado com os rumos do órgão federal. Em 1988, o advogado Carlos Alves Moura ajudou a organizar as comemorações do centenário da Abolição. Aos 79 anos, ele acusa o governo Bolsonaro de tentar destruir as conquistas do movimento negro.
“Estou sentindo um misto de tristeza e revolta. Tristeza porque não foi brincadeira criar a Fundação Palmares. Revolta em ver que o racismo continua implacável”, diz o advogado.
A Palmares foi fundada no governo José Sarney, quando o movimento negro se organizava para reivindicar espaço na política e na nova Constituição. (…)
Ontem o advogado se surpreendeu ao ler as declarações do novo presidente da fundação, Sérgio Nascimento de Camargo. Nas redes sociais, o ativista de direita disse que no Brasil não há “racismo real” e que o movimento negro deveria ser “extinto”.
O primeiro presidente da Fundação Palmares se diz triste e revoltado com os rumos do órgão federal. Em 1988, o advogado Carlos Alves Moura ajudou a organizar as comemorações do centenário da Abolição. Aos 79 anos, ele acusa o governo Bolsonaro de tentar destruir as conquistas do movimento negro.

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