Texto e Edição:
Adilson Gonçalves
Adilson Gonçalves
Foi lançada, em São Paulo, a Associação
Nacional da Advocacia Negra (Anan). O evento aconteceu no Auditório Franco
Montoro,na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). A entidade, criada em 2016 pelo advogado Estevão Silva, conta
com mais de 1,5 mil profissionais associados em todo o país e surgiu por conta das dificuldades que os advogados negros têm
enfrentado no mercado de trabalho. O objetivo é desenvolver estratégias
de combate ao racismo estrutural na área do Direito. Dados do Centro de Estudos
das Relações de Trabalho e Desigualdade (Ceert) mostram que presença de
advogados negros em grandes escritórios, por exemplo, ainda é baixa. Entre os
profissionais brancos, 10,1% são estagiários e 48,3% são sócios e advogados
juniores, plenos ou seniores. Já entre os negros, 9,4% são estagiários e nos
cargos mais elevados, o número é estatisticamente irrelevante, menos de 1%.

Para o presidente
da Subseção OAB de Santana, Peter Souza, a iniciativa é extremamente
necessária. "O único advogado negro que assumiu a
seccional da OAB foi Benedito Galvão em 1941, e de forma interina". Ele
disse ainda que menos de 1% dos escritórios de advocacia do Brasil tem em sua
composição advogadas e advogados negros.
A deputada Mônica da Bancada Ativista (PSOL) foi quem propôs o evento. Para ela, o trabalho do grupo vai além de atuar contra causas racistas. "É também para se auxiliarem numa questão solidária de curadoria, no cuidado com a carreira para a expansão. Quanto mais advogados negros tiverem, mais chance teremos de conseguir uma justiça de fato justa, igualitária e que pratique de verdade o bem para todos".
Segundo a socióloga Vilma Reis, dos 18 mil juízes do país, apenas 2,3% são negros. "É este o quadro e é assim que a população negra é vista dentro da justiça criminal. Quase que exclusivamente todos são clientes do sistema e não os agentes públicos de transformação do mesmo", disse.
A deputada Mônica da Bancada Ativista (PSOL) foi quem propôs o evento. Para ela, o trabalho do grupo vai além de atuar contra causas racistas. "É também para se auxiliarem numa questão solidária de curadoria, no cuidado com a carreira para a expansão. Quanto mais advogados negros tiverem, mais chance teremos de conseguir uma justiça de fato justa, igualitária e que pratique de verdade o bem para todos".
Segundo a socióloga Vilma Reis, dos 18 mil juízes do país, apenas 2,3% são negros. "É este o quadro e é assim que a população negra é vista dentro da justiça criminal. Quase que exclusivamente todos são clientes do sistema e não os agentes públicos de transformação do mesmo", disse.

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