Edição Adilson Gonçalves Fonte G1
O
cantor Santiago de 66 anos,
morreu na manhã desta quarta-feira (20) no Hospital Samaritano, em Botafogo, na
Zona Sul do Rio. De acordo com o hospital, o artista morreu em função de
complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC) que
sofreu em 7 de março.
Emílio Santiago morreu às 6h30, após permanecer 13 dias
internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI). O velório do cantor será
realizado na Câmara de Vereadores do Rio, no Centro, a partir das 12h desta
quarta, e será aberto ao público. O enterro do artista acontecerá às 11h desta
quinta-feira (21) no Memorial do Carmo, no Caju, na Região Portuária do Rio.
Ele será enterrado ao lado do local onde sua mãe foi sepultada.
Emílio Santiago morreu às 6h30, após permanecer 13 dias
internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI). O velório do cantor será
realizado na Câmara de Vereadores do Rio, no Centro, a partir das 12h desta
quarta, e será aberto ao público. O enterro do artista acontecerá às 11h desta
quinta-feira (21) no Memorial do Carmo, no Caju, na Região Portuária do Rio.
Ele será enterrado ao lado do local onde sua mãe foi sepultada. Paixão pela música
Emílio Santiago nasceu em 1946 na cidade do Rio. Formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, mas a paixão pela música fez com que ele iniciasse sua carreira participando de diversos festivais de música, sendo vencedor de muitos deles. "Transas de amor", seu primeiro compacto, saiu em 1973.
Emílio Santiago nasceu em 1946 na cidade do Rio. Formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, mas a paixão pela música fez com que ele iniciasse sua carreira participando de diversos festivais de música, sendo vencedor de muitos deles. "Transas de amor", seu primeiro compacto, saiu em 1973.
A estreia em um álbum cheio aconteceu dois
anos mais tarde. Autointitulado, o trabalho trazia interpretações de canções de
nomes como Ivan Lins, Gilberto Gil, Nelson Cavaquinho e Jorge Ben.
Conhecido pelo tom de voz ao mesmo tempo grave e suave, o cantor apresentou diferentes gêneros durante sua carreira, mas esteve especialmente voltado para a música romântica, a MPB e o samba. Em 1988, lançou "Aquarela brasileira", o primeiro disco da série criada por Roberto Menescal e Heleno Oliveira. O álbum trouxe a releitura de 20 clássicos da música brasileira, como "Sampa" (Caetano Veloso), "Anos dourados" (Chico Buarque e Tom Jobim) e "Eu sei que vou te amar" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).
Conhecido pelo tom de voz ao mesmo tempo grave e suave, o cantor apresentou diferentes gêneros durante sua carreira, mas esteve especialmente voltado para a música romântica, a MPB e o samba. Em 1988, lançou "Aquarela brasileira", o primeiro disco da série criada por Roberto Menescal e Heleno Oliveira. O álbum trouxe a releitura de 20 clássicos da música brasileira, como "Sampa" (Caetano Veloso), "Anos dourados" (Chico Buarque e Tom Jobim) e "Eu sei que vou te amar" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).
A
série "Aquarela brasileira", responsável por aumentar
consideravelmente sua popularidade no país, teve mais seis volumes, o último
deles lançado em 1995. Um de seus mais importantes trabalhos, "Feito para
ouvir", de 1977, foi reeditado pela Dubas Musica em 2009. Outro
relançamento em sua carreira aconteceu em 1989 com
"Brasileiríssimas", seu segundo disco, originalmente de 1976. Entre
seus maiores sucessos estão "Saigon", "Verdade chinesa",
"Lembra de mim", "Vai e vem", "Tudo que se quer"
e "Flor de lis".
Seu último disco saiu em 2012, uma versão ao vivo de "Só
danço samba", de 2010 – que, por sua vez, foi o primeiro trabalho do
selo Santiago Music. O álbum é uma homenagem ao "rei dos
bailes" Ed Lincoln, trazendo canções que fizeram sucesso nos clubes do Rio
de Janeiro nos anos 60, além de músicas atuais de artistas como Mart'nália,
Jorge Aragão e Dona Ivone Lara. Ao todo, sua discografia conta com 30 álbuns e
4 DVDs.
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