Edição: Adilson Gonçalves Fontes: R7/ Geledes
O corpo do DJ Laércio
de Souza Grimas, 33 anos, foi enterrado neste domingo, dia 06, no cemitério dos
Jesuítas, em Embu das Artes, na Grande São Paulo. O músico foi assassinado a
tiros na chacina em um bar que vitimou, ao todo, sete pessoas na madrugada de
sábado na capital paulista. De acordo com o delegado Luiz Maurício Blazeck, que
investiga o caso, o alvo da chacina poderia ser o DJ, conhecido como Lah. Ele
foi morto com 15 tiros, nove deles pelas costas.
Segundo o site, os
tiros também acertaram o rapper 2Pac, do grupo Sintônia Lado Sul. Eles está
internado em um hospital. Os moradores evitam dar maiores detalhes sobre o
crime. Eles se dizem ameaçados desde a execução de um pedreiro pela Polícia
Militar, no ano passado. O bar, onde aconteceu a chacina, fica em frente à casa
onde o pedreiro teria sido executado.
Com
o primeiro CD gravado em 1998, o Grupo Conexão do Morro tinha entre os
admiradores Mano Brown, o mais influente rapper brasileiro. Um dos temas preferidos
do "Conexão" era o protesto contra a repressão policial.Ainda de
acordo com o site, "DJ Lah tinha 33 anos e deixa quatro filhos, amigos e
família inconformados com tamanha covardia".
Segundo informações da polícia, quatro
veículos foram utilizados no crime, que foi cometido por cerca de 14 pessoas na
região do Campo Limpo, zona sul de São Paulo. Mais de 50 tiros teriam sido
efetuados. Entre os feridos, uma vítima continua internada em estado grave e
outra, atingida na perna, recebeu alta.
Além
do DJ Lah, morreram na chacina Carlos Alexandre Claudino da Silva, 27 anos,
Bruno Cássio Cassiano de Souza, 17 anos, João Batista Pereira de Almeida, 34 anos,
Edmílson Lima Pereira Santos, 27 anos, e Ricardo Genuíno da Silva, 39 anos, e
Ricardo Almando Salgado dos Santos Júnior, 41 anos, de acordo com a Secretaria
da Segurança Pública.
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