Edição Adilson Gonçalves/Fonte Governo do Estado de São Paulo
Antonio Carlos, coordenador de
Políticas para a População Negra e Indígena, da Secretaria da Justiça e da
Defesa da Cidadania, reuniu-se com a Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo e a
Polícia Civil para intensificar o 2º ano do Programa São Paulo Contra o
Racismo.

Esportes
A Secretaria do Esporte Lazer e Turismo
promove os jogos regionais em todo o Estado. Durante a reunião, com os
delegados municipais para organização dos jogos deste ano, Arruda aproveitou
para incluir a competição no Programa São Paulo Contra o Racismo.
A logomarca do programa será inserida nos
diversos materiais utilizados nos jogos, nos uniformes dos atletas, em banners,
cartazes e outros meios de divulgação. "Essa etapa da campanha tem papel
educativo. Vamos também elaborar palestras para jovens atletas", disse
Arruda.
A área esportiva enfrenta problemas de
discriminação racial, principalmente, em campo onde ocorre alta tensão entre os
competidores. "Mesmo nas situações de extrema tensão dos jogos, não deve
haver racismo. Por isso, precisamos orientar e educar os atletas",
explicou o coordenador.
Racismo no esporte é um problema
internacional. "Jogares e atletas sofrem preconceito não só no Brasil, mas
também na Europa e Estados Unidos", disse Arruda.
Polícia
Civil
Em seguida, Arruda foi ao Palácio da Polícia
Civil para levar o programa ao alto comando da instituição. No encontro, o
coordenador da Secretaria apresentou propostas de combate ao racismo ao
delegado geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, e a todos diretores de
polícia do Estado de São Paulo.

"Com essas informações, poderemos
identificar onde ocorrem mais casos de discriminação, racismo e
intolerância", disse Arruda. O coordenador vê nessa troca de dados
possibilidade de formular ações conjuntas que diminuam ocorrências e
crimes".
Arruda propôs também a inserção da logomarca
do São Paulo Contra o Racismo no site da Polícia Civil, com link de acesso ao
formulário de denúncias. "Procuramos a parceria com a Polícia Civil para a
ampliação da campanha educativa e para a construção de um Brasil sem racismo e
sem nenhuma forma de preconceito".
Muito bom. É preciso facilitar os acessos à informação e esclarecimento, a fim de que possamos denunciar toda e qualquer forma de constrangimento e cerceamento da nossa liberdade de SER ESTAR e TER, uma vida Digna e Cidadã.
ResponderExcluirPARABÉNS ARRUDA
Silvia Rodrigues, negra, psicóloga e coordenadora de Projetos do NASSE - Núcleo de Assessoria Social Educação e Estágio