
Fonte: site UOL, com Agência Brasil
Para evitar manifestações racistas durante a Copa do Mundo de 2014, a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros anunciou que negocia com a CBF e com o Ministério do Esporte a realização de campanhas antirracistas ao longo do evento.
De acordo com Bairros, a iniciativa já conta com o apoio da confederação comandada por Ricardo Teixeira e começa com uma boa base para a realização das ações. “A CBF aceitou essa ideia com bastante alegria porque já é um trabalho feito pela Fifa na Europa. Portanto, teremos toda a possibilidade de reproduzir", disse durante o seminário Empreendedorismo e Igualdade Racial em Grandes Eventos Esportivos, realizado no Rio de Janeiro.

O Conselho Estadual dos Direitos dos Negros (Cedine) do Rio de Janeiro já se movimenta para coibir as práticas racistas durante a Copa e defende que a Lei Caó (na qual o racismo é tido como crime inafiançável) seja aplicada aos estrangeiros também. "A sociedade civil será uma espécie de olhos, ouvidos e boca desse segmento por meio de várias entidades no Brasil", declarou o presidente do Cedine Rio, Paulo Roberto Costa.

No continente europeu, onde manifestações racistas das torcidas não são raras, a Uefa lança no dia 17 de outubro uma campanha contra a prática. Durante uma semana, serão realizadas em 40 países atividades para conscientizar jogadores, torcidas e dirigentes.
*Com informações da Agência Brasil
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