segunda-feira, 29 de abril de 2013

EQUIPE SUB-16 DO VASCO DA GAMA SOFRE ATOS DE RACISMO EM TORNEIO DA CATEGORIA NA EUROPA




 Edição Adilson Gonçalves Fonte:Uol  Foto: Marcelo Sadio Ascom CRVG
 O predente do Vasco lê nota de repúdio aos atos de Racismo
O Vasco divulgou na noite deste domingo uma nota de repúdio em razão das ofensas racistas sofridas pela equipe sub-16 de São Januário durante competição disputada na Itália. Segundo o Cruzmaltino, os atletas foram chamados de "macacos" pelos adversários da Juventus-ITA, no último sábado, pelo Torneio Internacional Cittá di San Bonifacio.
O Vasco venceu por 1 a 0, mas a discriminação racial incomodou todos os integrantes do clube brasileiro. Chefe da delegação, Rômulo Campelo, entregou logo após a partida um ofício ao Comitê Organizador do torneio expressando insatisfação e exigindo punição severa aos transgressores.
O Cruzmaltino lembrou na nota assinada pelo presidente Roberto Dinamite que foi o primeiro clube nacional a combater o racismo e aceitar jogadores negros em defesa de suas tradições e glórias. Ainda pelo torneio, o Vasco venceu o  A.C. Sambonifacese-ITA por 4x1 neste domingo.

Confira a nota oficial divulgada pelo clube:
O Club de Regatas Vasco da Gama vem, por meio desta, demonstrar todo o seu repúdio pelo constrangimento sofrido por sua equipe sub-16, em partida disputada contra a Juventus (ITA), neste sábado (27/4), pelo Torneio Internacional Cittá di San Bonifacio. O Vasco venceu por 1x0.
Durante a partida, nossos atletas sofreram discriminação racial ao serem chamados de macacos pelos jogadores adversários.
Não bastasse a campanha maciça que a FIFA, UEFA e todos os seguimentos esportivos vêm desenvolvendo contra o racismo, vale ressaltar que nosso clube foi o primeiro no Brasil a ter jogadores negros em defesa de nossas tradições e glórias.
Nosso chefe de delegação, Dr. Rômulo Campelo, entregou logo após a partida, ofício ao Comitê organizador do torneio expressando nossa insatisfação e exigindo punição severa aos transgressores, que por serem menores, necessitam de orientação psicológica e corretivos pedagógicos à altura de suas transgressões.
Por um mundo mais igual e por um esporte mais saudável, justo e sem preconceitos.
Roberto Dinamite
Presidente


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