Edição, textos e fotos: Adilson Gonçalves
Carlos Alberto Caó, jornalista, ex-presidente do Sindicato dos
Jornalistas, ex-secretário estadual de trabalho e Habitação do governo Brizola
e deputado federal constituinte e autor da lei que criminaliza o racismo é o
entrevista do ator Lázaro Ramos no Programa Espelho. Na entrevista, Caó falou
de sua chegada ao Rio e entre outros fatos, revelou como impediu o cancelamento da primeira visita ao Brasil do recém liberto Nelson
Mandela, devido às péssimas condições de estadia e segurança em que a equipe
que havia chegado antes ao Brasil para avaliação se encontrava. Ainda durante a
conversa Caó e Lázaro descobriram ser quase parentes, com Caó lembrando ainda
ter visto Lázaro criança, ao ficar escondido alguns dias na casa dos pais de
Lázaro durante o regime militar. O programa inédito vai ao ar nesta segunda
feira,dia 27, às 21h30, com reprise na terça às 3h30 e 7h30 e no sábado, às 12h.quinta-feira, 23 de agosto de 2012
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
MINISTRO JOAQUIM BARBOSA, UMA BELA HISTÓRIA DE VIDA
Edição: Adilson Gonçalves
Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.
Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) (1979-84).
Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado ambos em Direito Público, pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas
Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.
Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) (1979-84).
Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado ambos em Direito Público, pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas
) em 1990
e 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor
concursado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi visiting scholar no
Human Rights Institute da faculdade de direito da Universidade Columbia em Nova
York (1999 a 2000) e na Universidade da Califórnia Los Angeles School of Law
(2002 a 2003). Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na
Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês,
inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade.
Embora se diga que ele é o primeiro negro a ser ministro do STF, ele foi, na verdade, o terceiro,[5] sendo precedido por Hermenegildo de Barros (de 1919 a 1937) e Pedro Lessa (de 1907 a 1921).
Embora se diga que ele é o primeiro negro a ser ministro do STF, ele foi, na verdade, o terceiro,[5] sendo precedido por Hermenegildo de Barros (de 1919 a 1937) e Pedro Lessa (de 1907 a 1921).
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