sexta-feira, 4 de maio de 2012

MINISTÉRIO PUBLICO FEDERAL DE BRASÍLIA GARANTE AÇAO CONTRA MÉDICO ACUSADO DE RACISMO


Edição Adilson Gonçalves:
 Fonte Correio Braziliense
O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) aguarda a conclusão do inquérito aberto contra o médico Heverton Octacílio de Campos Menezes, 62 anos, para denunciá-lo à Justiça. Ele aparece como suspeito de injúria racial contra a funcionária de um shopping na Asa Norte, no último domingo. 

O acusado de ofender Marina Serafim dos Reis, 25 anos, acumula outras nove denúncias de desacato, agressão e lesão corporal. Campos Menezes, no entanto, não respondeu por nenhuma das 18 ocorrências registradas pela polícia desde 1994 na esfera judicial. Ele vai depor hoje, às 14h, na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central).

Depois que os investigadores finalizarem o inquérito, previsto para segunda-feira, ele será analisado pelo MPDFT e tipificado. “Quando recebermos o documento, vamos oferecer a denúncia. No que depender de nós, haverá uma ação formal contra ele”, enfatizou a promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do MPDFT, Danielle Martins Silva. Em outros casos parecidos, houve condenação com prestação de serviço à comunidade, além de indenização moral e material à vítima.
Essa não é a primeira vez que Campos Menezes se envolve em um episódio de racismo, segundo a polícia. Ele foi acusado, em 2002, de ofender uma mesária eleitoral, também por ter que esperar a vez na fila. "Isso aqui parece uma republiqueta das bananas e você a representa muito bem, sua negrinha", teria dito o homem à senhora negra, por ela ter dado preferência às grávidas e aos idosos na hora da votação.

Um comentário:

  1. Alguns Cearense se sente muito orgulhosos em falar que no Ceará não tem negro, sem no entanto informarem que foi o primeiro Estado a promover a abolição, matando ou expulsando os negros para Estados vizinhos como do Maranhão, Pará e adjacências.
    Com isso, o historiador/romancista José de Alencar, atribui a origem do Cearense a uma india nativa com um portugues de nome Martim, fazendo alusão ao parente Martins Soares Moreno, fundador daquele Estado.
    Não obstante a essa rejeição ao negro, a Ypióca, fabricante de aguardante de cana daquele Estado, industrializa uma safra denominada SPECIAL 1846 RESERVE ACED 6 YEARS 150, tipo exportação, com destaque a dois negros ultrajados de escravos, girando a roda do moinho de cana de um engenho.

    Afinal, a escravidão existe atualmente no Ceará?
    É de interesse do nosso País exportar essas cenas como um troféu e orgulho diante de tamanha modernização e tecnologia de hoje?
    O ministério Público Federal de Brasília tem conhecimento ou não dessa "propaganda"?

    Atenção!
    De olho nessas mediocridades!

    Att.

    Antonio Carlos

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