Edição:Adilson Gonçalves
Os países-membros da Assembleia Geral da ONU realizaram,no dia 26
de março uma sessão especial para lembrar as vítimas da escravatura. O evento
marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Tráfico Transatlântico de
Escravos, celebrado no dia anterior, 25 de março.
Colônias
Segundo as Nações Unidas, mais de 28 milhões de africanos sofreram
com o crime. A maioria era vendida para as colônias da América do Norte, do
Caribe e da América do Sul.
Um dos objetivos da data é também manter viva a lembrança da
escravatura e evitar práticas de racismo, xenofobia e intolerância.
Segundo dados da ONU, 28 milhões de Africanos foram escravizados e vendidos às colônias da Américas do Norte , Sul e Caribe |
Nesta entrevista à repórter Dianne Penn, em Salvador, o monitor do
Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira, André Luís Bispo de Jesus, convidou
a todos para conhecer a história dos povos africanos no país.
"Venha
ver o que nós temos desse legado, dessa realeza Africana aqui no Brasil. Somos
povos que ainda existimos com as mesmas lutas, com os mesmos pensamentos. Somos
pessoas livres, capazes de pensar e agir."
Tragédia
Em
mensagem, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que o tráfico de
escravos foi uma tragédia por causa "da barbárie e da natureza sistemática
e organizada".
Nos
eventos, realizados pela ONU, mulheres e homens que lutaram contra a
escravatura também estão sendo homenageados, além dos que continuam lutando
contra formas modernas de escravidão.
O Dia
Internacional foi instituído em 2007. O tema deste ano é "Honrando os
Herois, Os que Resistiram e os Sobreviventes". A ONU está construindo um
memorial permanente na sua sede, em Nova York, para lembrar os milhões de
vítimas da escravatura.
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