sexta-feira, 13 de maio de 2011

CAÓ PARTICIPA DA SOLENIDADE DE LANÇAMENTO DO PRÊMIO JORNALISTA ABDIAS DO NASCIMENTO NO SINDICATO

                          Fotos Sebastião Silvério       

Henrique  Garcia do Nascimento- filho de Abdias e e da atriz Léa Garcia - ,
 Eliza Larkim do Nascimento, esposa do homenageado,
 e Caó, a quem coube a entrega da placa
  

           Na quarta-feira, dia 10 de maio, Caó participou da solenidade de lançamento do prêmio de jornalismo Jornalista Abdias do Nascimento, realizada no auditório João Saldanha, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio, do qual foi presidente no final dos anos 70. O prêmio surge em 2011, declarado pela Organização das Nações Unidos como o Ano Internacional dos Afrodescendentes, e tem como objetivo estimular anualmente a cobertura jornalística qualificada sobre temas relacionados à população negra.
           Várias lideranças do movimento negro estiveram presentes, mas a  presença mais inesperada foi a da ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial: cumprindo uma intensa agenda na cidade, ela afirmou que não poderia deixar de comparecer ao evento, fora de sua listas de compromissos no Rio.

Caó e Luiza Bairros

           "Não poderia deixar de vir a um evento que homenageia esta figura emblemática, um dos responsáveis dos avanços de nossas lutas. O cansaço é grande, mas me senti duplamente gratificada ao chegar aqui e ver o Caó, um dos meus ídolos, assim como Abdias. O Caó para mim foi um parâmetro na militância negra e   sindical. A lei 7716, criada por ele foi um divisor de águas em nossa luta"- afirmou a ministra da Seppir,  Luiza Bairros.

Muniz Sodré, Mirian Leitão;
 Susana Blass e Caó:
 os dois atual e ex-presdiente do SJPMRJ


           Em seguida foi realizado o debate sobre a Questão Negra na Mídia Contemporânea, com as participações da jornalista Mírian Leitão e do professor Muniz Sodré, colega de colégio e faculdade de direito de Caó em Salvador. "É um prazer rever um amigo. Acho que ele está sumido ele deveria explorar mais esta bela lei criada por ele. Ela é perfeita,  abrange não somente a questão da ofensa e injúria como também a da questão da intolerância religiosa; técnicamente, ela não dá qualquer brecha para a  impunidade sdos praticantes do racismo", disse Muniz.

Caó: homengem oficiosa
e admiração dos presentes

           Ao final do evento, Abdias foi homenageado com uma placa que reproduz a sua ficha de inscrição no Sindicato, datada de 1947, entregue por Caó, ex-presidente do Sindicato e autor da lei que tem seu apelido e pune o racismo como crime, à Elisa Larkin Nascimento e ao engenheiro Henrique Cristóvão Garcia Nascimento, mulher e filho de Abdias.
           Durante o lançamento do Prêmio, foi exibido um documentário de cinco minutos sobre a trajetória política de Abdias, que passou 13 anos exilado nos Estados Unidos, por não poder suportar o autoritarismo da ditadura no Brasil, para onde voltou com a Lei da Anistia e elegeu-se deputado federal e senador.

Professor emérito da Universidade de Nova York, professor conferentista da Universidade de Yale e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Abdias participou em 1931 da Frente Negra Brasileira e fundou em 1944 o Teatro Experimental do Negro, formando uma geração de atores e atrizes negros. Fundou em 1948 o jornal Quilombo, periódico era utilizado para articular e divulgar a Convenção Nacional do Negro Brasileiro.
           Abdias Nascimento, de 97 anos, está internado na UTI do Hospital dos Servidores no Centro do Rio de Janeiro, é um dos principais ícones da luta contra o racismo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

BRASÍLIA REGISTRA 231 DENÚNCIAS DE CASOS DE PEDOFILIA ENTRE JANEIRO E MARÇO DE 2011

Jornal Coletivo
Brasília registrou denúncias de 231 casos de pedofilia entre janeiro e março deste ano
Redação Jornal Coletivo
De janeiro a março deste ano, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República recebeu 231 denúncias de crimes sexuais contra crianças e adolescentes.  O DF está em 4º lugar no ranking nacional, proporcional à população dos estados. Devido ao grande registro de casos de exploração sexual nos mais de 200 quilômetros que cortam o DF, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e outras organizações de combate à prostituição infantil mapearam 39 pontos de vulnerabilidade na cidade, um a cada 5 quilômetros.

Cerca de 60 voluntários fizeram, sexta-feira, uma campanha de conscientização no posto da BR-040, em Santa Maria. O objetivo é ajudar a corporação a impedir os avanços do crime. Santa Maria e as imediações de municípios goianos como Águas Lindas, Luziânia e Cristalina fazem parte das localidades em que o problema ocorre com frequência.

Os crimes acontecem em postos de gasolina e prostíbulos disfarçados de bares. Agentes da PRF, conselheiros tutelares e ativistas entregaram panfletos informativos aos motoristas que passavam pela BR-040. Promovida pela Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, a campanha tem o objetivo de alertar a população para que denuncie casos de exploração sexual pelo telefone 151.