sexta-feira, 3 de junho de 2011

POLÍCIA CIVIL DO RJ REALIZA SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO SOBRE A LEI CAÓ CONTRA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Vítor Abdala/Juliana Andrade:Agência Brasil.
Martha Rocha: "Qualificação aos policiais
para identificar fatos de intolerância religiosa"
      Delegados de Polícia Civil de todo o estado do Rio de Janeiro participaram na quarta-feira, dia 31 de maio, de um seminário de capacitação sobre a Lei Caó (7716/1989) para lidarem com a intolerância religiosa. O curso foi iniciativa da própria Polícia Civil e da organização não governamental Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro.
   Segundo a chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, a instituição já conta com um núcleo de combate à intolerância religiosa, mas o objetivo do seminário é conscientizar todos os delegados fluminenses sobre a importância de se aplicar a Lei 7.716 de 1989 (Lei Caó), que prevê pena de até três anos de prisão àqueles que cometerem crimes às religiões de outras pessoas.
   “A verdade é que hoje estamos estendendo à toda a Polícia Civil essa qualificação  para que em todos os lugares do Rio um policial civil seja capaz de identificar um fato que tenha o viés da intolerância religiosa”, disse Martha Rocha.
     Segundo Ivanir dos Santos, representante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, os crimes contra a religião têm aumentado nos últimos anos no Brasil e também, especificamente, no Rio de Janeiro.
    “Muitos delegados ainda não sabem como lidar com esse crime; alguns o minimizam, outros, por sua própria convicção religiosa, acabam não caracterizando-o como um delito grave. Mas o Estado é laico e a polícia é a mantenedora do Estado Democrático de Direito. A polícia pode contribuir para que esse tipo de atitude não crie um desequilíbrio na sociedade”, disse Ivanir
     Os policiais assistiram a vídeos e palestras e receberam uma cartilha que ensina como os delegados devem lidar com a intolerância religiosa.

Um comentário:

  1. Somente à guisa de informação e respeito aos direitos autorais, a matéria acima foi encaminhada aos nossos amigos-irmãos-contatos e foi escrita por Vítor Abdala e editada por Juliana Andrade, ambos da Agência Brasil.
    Márcia Meireles

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